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UNIFICAÇÃO ESPIRITA


Página de Reflexão acerca da Unificação Espírita
Duas lições sobre o tema -  Unificação e União - Qual a diferença?


Allan KARDEC: "Um dos maiores obstáculos capazes de retardar a propagaçãoda Doutrina seria a falta de unidade. O único meio de evitá-la, senão quanto aopresente, pelo menos quanto ao futuro, é formulá-la em todas as suas partes eaté nos mais mínimos detalhes, com tanta precisão e clareza, que impossível setorne qualquer interpretação divergente."
Allan Kardec, Obras Póstumas, Projeto 1868


UNIFICAÇÃO
Por Bezerra de Menezes
"O serviço de unificação em nossas fileirasé urgente mas não apressado. Uma afirmativa parece destruir a outra. Mas não éassim. É urgente porque define o objetivo a que devemos todos visar; mas nãoapressado, porquanto não nos compete violentar consciência alguma.
Mantenhamos o propósito de irmanar, aproximar,confraternizar e compreender e, se possível, estabeleçamos em cada lugar, ondeo nome do Espiritismo apareça por legenda de luz, um grupo de estudo, ainda quereduzido, da Obra Kardequiana, à luz do Cristo de Deus.
A Doutrina Espírita possui os seus aspectosessenciais em configuração tríplice. Que ninguém seja cerceado em seus anseiosde construção e produção. Quem se afeiçoe à ciência que a cultive em suadignidade, quem se devote à filosofia que lhe engrandeça os postulados e quemse consagre à religião que lhe divinize as aspirações, mas que a baseKardequiana permaneça em tudo e todos, para que não venhamos a perder oequilíbrio sobre os alicerces em que se nos levanta a organização.
Ensinar, mas fazer; crer, mas estudar;aconselhar, mas exemplificar; reunir, mas alimentar.
É indispensável manter o Espiritismo, qual foientregue pelos Mensageiros Divinos a Allan Kardec: sem compromissos políticos,sem profissionalismo religioso, sem personalismos deprimentes, sem pruridos deconquista a poderes terrestres transitórios.
Allan Kardec nos estudos, nas cogitações, nasatividades, nas obras, a fim de que a nossa fé não se faça hipnose, pela qual odomínio da sombra se estabelece sobre as mentes mais fracas, acorrentando-as aséculos de ilusão e sofrimento.
Seja Allan Kardec, não apenas crido ou sentido,apregoado ou manifestado, a nossa bandeira, mas suficientemente vivido,sofrido, chorado e realizado em nossas próprias vidas. Sem essa base é difícilforjar o caráter espírita-cristão que o mundo conturbado espera de nós pelaunificação.
Amor de Jesus sobre todos, verdade de Kardecpara todos.
Bezerra de Menezes, trechos da mensagem“Unificação”, Psic. F.C.Xavier – Reformador, dez/1975)
FONTE: CEI - Conselho Espírita Internacional.


"Tolerância é o cimento da união ideal." - Emmanuel
UNIFICAÇÃO ESPÍRITA: É POSSÍVEL?
O que é a Unificação Espírita: uma atividade-meio que tem por objetivo fortalecer, facilitar,ampliar e aprimorar a ação do Movimento Espírita em sua atividade-fim, que é ade promover o estudo, a difusão e a prática da Doutrina Espírita.
O que realiza: Realiza um permanente contato com os Grupos, Centros ouSociedades Espíritas, promovendo a sua união e integração e colocando àdisposição dos mesmos, sugestões, experiências, trabalhos e programas de apoiode que necessitem para suas atividades.
Como se estrutura: Estrutura-se pela da união dos Grupos, Centros ouSociedades Espíritas que, preservando a sua autonomia e liberdade de ação,conjugam esforços e somam experiências, objetivando o permanente fortalecimentoe aprimoramento das suas atividades e do Movimento Espírita em geral. (Fonte CEI - Conselho Espírita Internacional)


ALIANÇA ESPÍRITA
Por: Emmanuel
Aliando as sociedades espíritas parasalvaguardar a pureza e a simplicidade dos nossos princípios, éforçoso considerar o Imperativo da aproximação, no campo de nós mesmos.
Decerto, ninguém pode exigir que o próximo pense com cabeça diversa da quepossui.
Cada viajante vê a paisagem da posição em que secoloca e toda posição renova as perspectivas.
União, desse modo, para nós, não significa imposição do recurso interpretativo,mas, acima de tudo, entendimento mútuo de nossas necessidades, com o serviço dacooperação atuante, a partir do respeito que devemos uns aos outros.
Iniciemos, assim, a nossa edificação deconcórdia aposentando a lâmina da crítica.
Zurzir os irmãos de luta é retalhar-lhes aprópria alma, exaurindo-lhes as forças.
Se o companheiro fala para o bem, ainda quesejam algumas frases por dia, estende-lhe concurso espontâneo para queenriqueça o próprio verbo; se escreve para construir, ainda que seja uma páginapor ano, encoraja-lhe o esforço nobre; se consagra energias no socorro aosdoentes, ainda que seja vez por outra, incentiva-lhe o trabalho; se conseguedar apenas migalha no culto da assistência aos que sofrem, auxilia-lhe o passocomeçante nas boas obras; se vive afastado das próprias obrigações, ora porele, em vez de açoitá-lo, e, se está em erro, ampara-lhe o esclarecimento,através da colaboração digna, lembrando que a azedia agrava a distância.
Educarás ajudando e unirás compreendendo.
Jesus não nos chamou para exercer a função depalmatórias na Instituição universal do Evangelho, e, sim, foi categórico aoafirmar: “os meus discípulos serão conhecidos por muito se amarem”. EAllan Kardec, explanando sobre a conveniência da multiplicação dos gruposespíritas, asseverou claramente, no item 334, do capitulo XXIX, de “O Livro dosMédiuns”, que “esses grupos, correspondendo-se entre si, visitando-se,permutando observações, podem formar, desde já, o núcleo da grande famíliaespírita que um dia consorciará todas as opiniões e reunirá os homens por umúnico sentimento: o da fraternidade, trazendo o cunho da caridade cristã”.
Emmanuel,
Reunião pública de 7/10/60, Questão nº 334
(Seara dos Médiuns, 73, FCXavier, edição FEB)


UNIÃO
Por Emmanuel
Compadece-te e ajuda, a fim de que possas servirna união para o bem.
Não fosse a bondade do lavrador que ampara asemente seca, não receberias na mesa o conforto do pão.
Não fosse o trabalho do operário que assentatijolo por tijolo, não disporias de segurança, no alicerce do próprio lar.
Isso acontece nos elementos mais simples.
Repara, porém, a atitudeda vida para que ninguém falte à comunhão do progresso.
Não condena ela o paralítico porque não ande.
Dá cadeira de rodas.
Não malsina os olhos enfermos.
Brune lentes protetoras.
Não relega os mutilados à própria sorte.
Faz recursos mecânicos.
Não se revolta contra os ignorantes que lhe torcem as diretrizes.
Acende a luz da escola.
Não aniquila os loucos que lhe injuriam as leis.
Acolhe-os generosamente no regaço do hospício.
Imitando o sentimento davida, sejamos, uns para os outros, quando preciso, a muleta e o remédio.
Olvidemos os defeitos dopróximo, na certeza de que todos nos encontramos sob o malho das horas, nabigorna da experiência.
Tolerância é o cimento da união ideal.
E só a união faz a força.
Entretanto, há força e força.
Reúnem-se milhões de gotas e criam a fonte.
Congregam-se milhões de fagulhas e formam o Incêndio.
Pensa um pouco e entenderás que é sempre muito fácil ajuntar os interesses daTerra e fazer a união para o bem da força, mas apenas entesourando asqualidades do Cristo na própria alma é que nos será possível, em verdade, fazera união para a força do bem.
Emmanuel, "Seara dos Médiuns", 46,FCXavier, FEB

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